sexta-feira, 4 de maio de 2012


Caso clínico: transtorno bipolar e tratamento com carbonato de lítio

F. P. G., sexo feminino, 34 anos, deu entrada na Unidade de Internamento de Psiquiatria do Hospital Universitário Alberto Antunes (HUPAA/AL), com sinais de psicose. Na admissão, apresentava delírios grandiosos, alucinações, desinibição, perda de interesse, impulsividade, agressividade, entre outras características. Baseando-se nos dados da anamnese e características da paciente, concluiu-se que a mesma apresentava transtorno bipolar do tipo I, e ao se investigar mais a fundo, constataram que tal enfermidade a acompanhava a cerca de 3 anos.
Para o tratamento da paciente foi utilizado o carbonato de lítio, um estabilizador do humor, usado no tratamento psiquiátrico de estados de mania e distúrbios bipolares. Em adultos sua dose inicial pode variar entre 150 a 300 mg duas vezes ao dia. Entretanto, o lítio pode apresentar efeitos adversos gastrointestinais e neurológicos, dependendo da ocasião, o que determina certo monitoramento.
Então, a fim de se acompanhar a eficácia do tratamento, 5 dias após seu início (quando o nível sérico de lítio atinge a fase de equilíbrio), realizou-se a monitorização da dosagem plasmática, por meio de espectrofotometria, e os resultados obtidos foram demonstrados no laudo apresentado a seguir.

LAUDO DE RESULTADO DE EXAME
CONTROLE TERAPÊUTICO DO CARBONATO DE LÍTIO

Paciente:  F.P.G       Sexo: Feminino                 Data de internação: 01/04/12
Unidade/Hospital: Universitário                          Leito:  3  U.I.P.                    RG: 2008544
Idade: 34 anos             Peso: 65 Kg                   Altura: 1,65m                       IMC: 23,87 kg/m²
Expedição do resultado: 08/04/12                    Coleta de sangue: 06/04/12

Via de administração: Oral                               Esquema terapêutico: 300 mg 2 vezes ao dia
Dose total diária: 600 mg/dia                            Horário de administração: 08 e 20 horas 
Início do tratamento: 1 semana


PARÂMETROS                                   RESULTADO                         VALORES DE REFERÊNCIA

Concentração plasmática                          0,95 mEq/L                                   0,8 a 1,25 mEq/L             

Meia- vida biológica (T1/2B )                     15 horas                                           7 a 20 horas

Clearance plasmático (Clt)                       20 mL/min/kg                               15,0 a 30 mL/min/kg

Volume de distribuição (Vd)                       0,92 L/ kg                                       0,70 a 1,0 L/kg


Fonte: FILHO, A. A.; CAMPOLINA, D.; DIAS, M. B. Toxicologia na prática clínica, Ed. Folium, Belo Horizonte, 2001; Goodman & Gilman.As bases farmacológicas da terapêutica. 11ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2007.
Método analítico: espectrofotometria. 
Farmacocinética estimada a partir de 6 coletas.



INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS (diante da faixa de referência)
Resumo dos dados obtidos e estimados do laboratório para o clínico responsável: Concentração plasmática dentro dos valores de referência em função da meia vida esperada para o fármaco. Depuração plasmática e volume de distribuição também apresentam valores considerados normais.

Data expedição: 17/04/12                                                Responsáveis: José Clementino Neto
                                                                                                                       Luana Rodrigues da Silva








domingo, 29 de abril de 2012

Caso clínico e laudo de monitorização terapêutica - Procainamida


CASO CLÍNICO – PROCAINAMIDA

            Paciente: AFS; Sexo: Feminino; Idade: 58 anos; Peso: 70 Kg
Paciente diagnosticada com arritmia cardíaca a algum tempo, é usuária de um medicamento antiarrítmico da classe IA a quase 6 meses, a procainamida 0,5g a cada 12 horas (VO). Dá entrada na unidade de emergência queixando-se de inchaço e rigidez articular, dores musculares, anemia, aparecimento de hematomas e febre. Solicitado exame laboratorial foram encontrados anticorpos antinucleares circulantes, constatando diagnóstico de Lúpus eritematoso sistêmico medicamentoso.  Evoluindo para Insuficiência Renal Aguda.
Exames laboratoriais: Velocidade de Hemossedimentação (VHS), FAN (fator anti-núcleo), VDRL e Dosagem de complemento e Hemograma e EAS.

LAUDO DE RESULTADOS DE EXAME
CONTROLE TERAPÊUTICO DA PROCAINAMIDA



Fonte: 1- GOODMAN AND GILMAN. The Pharmacological Basis of Therapeutics,
8.ed McGraw-Hill,1996.

PROCAINAMIDA – ASPECTOS GERAIS
A procainamida é um antiarrítmico da classe IA utilizado no tratamento de taquicardia atrial e ventricular recorrente, taquicardia paroxística supraventricular não controlada.  Seu mecanismo de ação é semelhante ao da quinidina, pois aumenta o limiar de potencial de membrana, reduzindo a excitabilidade e a velocidade de contração das fibras de Purkinje e no músculo ventricular.
A procainamida também é rapidamente excretada através das vias renal e hepática, na sua forma inalterada (T ½ = 3 a 4 horas). Mais de 50% é excretada em sua forma inalterada na urina, por conseguinte, é necessária uma administração mais frequente que a da quinidina. O NAPA, seu principal metabólito é eliminado através da via renal com T ½ de 6 a 10 horas. Em pacientes com insuficiência renal a procainamida e o NAPA podem se acumular no organismo em concentrações potencialmente tóxicas. (GILMAN et al, 1996)
De acordo com os protocolos de rotina deve ser dada uma dose inicial de 20 mg / min por via intravenosa (iv) até que a arritmia desapareça. A dose de manutenção deve ser individualizada de acordo com necessidades dos pacientes. A redução da dose pode ser necessária em pacientes idosos e com insuficiência renal em hepática, renal ou cardíaca.

DISCUSSÕES DO CASO
Em pacientes com insuficiência renal o NAPA pode acumular-se até concentrações plasmáticas potencialmente tóxicas. A redução da dose de procainamida e da frequência da dosagem e o monitoramento das concentrações plasmáticas de ambos os compostos são necessários nessa situação.
A procainamida pode causar uma síndrome que superficialmente se assemelha ao lúpus eritematoso sistêmico. O LES induzido por drogas é reversível quando a procainamida é interrompida. No mínimo 60 a 70% dos pacientes que recebem procainamida desenvolvem anticorpos antinucleares após 1 a 12 meses de tratamento. O desenvolvimento isolado de anticorpos antinucleares é razão insuficiente para interromper o tratamento com procainamida, porém os riscos e benefícios do tratamento devem ser avaliados, e a procainamida é geralmente é interrompida quando os pacientes se tornam sintomáticos.
Meia vida prolongada, Clearence plasmático diminuído e meia vida biológica aumentada, estão diretamente ligadas a insuficiência renal. O paciente já havia sido diagnosticado com arritmias a algum tempo e foi admitido queixando-se de sintomas que estão intimamente ligados com o lúpus eritematoso sistêmico medicamentoso. Conclui-se então que o antiarrítmico Procainamida (VO) que estava em uso, poderia ser substituída por outra da mesma classe, evitando a elevada incidência de lúpus eritematoso medicamentoso.
A monitorização terapêutica da procainamida é indicada para avaliar entre o baixo índice de terapêutico (Lúpus eritematoso), além de demonstrar seu acúmulo em pacientes com Insuficência renal.

MONITORAMENTO
Suporte Farmacológico
Coletas de amostras sanguíneas para monitorização terapêutica através de análises da procainamida por HPLC ou imunoensaios. Investigação farmacocinética do fármaco através de amostra de sangue realizada em momentos estratégicos e definidos pelo laboratório.

REFERÊNCIAS
  • ·         GOODMAN AND GILMAN. The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8ª.ed McGraw-Hill,1996.
  • ·         BURTIS, C.A;  ASHWOOD. E.R. Tietz. Fundamentos de Química Clínica, 4ª ed., 1998.
  • ·         SILVA, P. Farmacologia. Rio de Janeiro, 6 ª ed, Guanabara Koogan, 2002.
  • ·         MORREAU R; CIQUEIRA M. Toxicologia Analítica. Ed. Guanabara Kiigan, 2008.





terça-feira, 24 de abril de 2012

Caso clínico e laudo de monitorização terapêutica - Lidocaína


CASO CLÍNICO - LIDOCAÍNA

JRO, masculino, 72 anos, 75 kg, 1,67m, chegou ao hospital apresentando um quadro com palpitações taquicárdicas (aceleração do coração), tontura e falta de ar. Ao realizar o eletrocardiograma foi diagnosticado uma taquiarritmia ventricular aguda. Durante a anamnese, o paciente relatou que sofre de problemas hepáticos.
Terapêutica instituída: Administração intravenosa de lidocaína (fármaco de escolha para a terapêutica das arritmias ventriculares agudas) e monitoramento cardiovascular.
Suporte farmacológico: coleta de amostra sanguínea para monitorização terapêutica.
Foi administrada uma dose de 2 mg/kg de peso corporal (150mg) numa injeção intravenosa rápida (bolo), seguida de infusão venosa contínua para manutenção de nível plasmático terapêutico (situado entre  1,5 – 5 mg/L), onde  foi administrado doses na velocidade de 2mg/min, o que deu 120mg/h  (valores limites: 2 a 4 mg/minuto e 300mg/h) nas primeiras 24 horas.
A monitorização terapêutica da lidocaína é indicada por mostrar correlação entre concentração e eficácia, saber se as doses estão sendo aplicadas de forma ideal para o paciente, para estabelecimento de um esquema terapêutico não convencional, por ter baixo índice de segurança (apresenta efeitos indesejáveis que se concentram no SNC, como sonolência, desorientação, distúrbios visuais e convulsões, em geral quando se ultrapassa o nível terapêutico) e pelo fato do paciente ser idoso e com problemas hepáticos (a lidocaína é metabolizada no fígado).

LAUDO DE RESULTADO DE EXAME
CONTROLE TERAPÊUTICO DA LIDOCAÍNA
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Paciente:  JRO      Idade: 72 anos     Peso: 75 kg    Altura: 1,67m       IMC: 26,9               
Unidade/hospital: Universitário   Leito: 345-9    RG: 7890654    Sexo: M
Data de internação: 03/04/12                     Coleta de sangue: 03/04/12
Expedição do resultado: 04/04/12         
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Via de administração intravascular (infusão 1 hora): [x] sim [ ] não
Dose total diária:  2,91 g                          
Esquema terapêutico: Dose de ataque 150mg + infusão contínua de 120mg/h nas primeiras 24 hs
Início do tratamento: 1 dia             Horário de administração: infusão contínua        
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Parâmetros
Resultados
Valores de referência*
Meia-vida biológica
3 horas
1,4 - 2,2 horas
Clearance plasmático
3,2 mL/min/kg
6,8- 11,6 mL/min/kg
Volume de distribuição
0,03L/kg
0,7 - 1,5L/kg
*Fonte: Goodman & Gilman.As bases farmacológicas da terapêutica. 11ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2007.
Método analítico em Cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE)
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INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS (diante da faixa de referência):
Resumo dos dados obtidos e estimados do laboratório para o clínico responsável:
Acúmulo da lidocaína em função da meia-vida prolongada, depuração plasmática e volume aparente de distribuição muito reduzidos.
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Responsáveis:  Rai Nunes e Yasmmim Machado

Caso clínico e Laudo de teofilina


CASO CLÍNICO
Paciente JSF, sexo masculino, 60 anos, 72 kg e 1,75 m de altura, deu entrada no HUPAA-AL com quadro de insuficiência respiratória, dispnéia, tosse produtiva matinal e hipersecreção de muco. Sua esposa relatou o agravamento da falta de ar em atividades simples do cotidiano, como por exemplo, uma caminhada. O pneumologista solicitou uma espirometria, para avaliar a função ventilatória, o que auxiliou no diagnóstico de DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) genética decorrente da insuficiência em alfa 1- antitripsina (AAT), enzima que, normalmente, impede a perda das fibras elásticas dos pulmões. Além disso, sua esposa relatou que seu sogro era portador da mesma patologia e que seu esposo também possui insuficiência cardíaca congestiva (ICC). O paciente foi submetido ao tratamento inicial com Teofilina 300 mg de 12/12 horas, uma dimetilxantina que relaxa o músculo liso dos brônquios (broncodilatadora), facilitando a respiração e estimula a concentração cardíaca. O sangue do paciente foi coletado dia 04/04/12, pois foi quando se passaram 7 meias-vidas (7X10=70 horas = 3 dias), situação onde a concentração do fármaco se encontra mais estável no sangue.



LAUDO DE RESULTADO DE EXAME
                               CONTROLE TERAPÊUTICO DA TEOFILINA        

Paciente: JSF
Data internação: 01/04/12
Sexo: Masculino
Leito: 05
Unidade/hospital: Universitário
Altura:1,75 m                          IMC:23,51
Idade: 60 anos
Coleta de sangue/data: 04/04/12
Creatinina sérica: 6,2 mg%
Expedição do resultado/data/hora: 05/04/12



Via de administração oral

Dose total diária: 600 mg/ dia
Esquema terapêutico: 300mg 12/12h
Início do tratamento: 4 dias
Horário da administração: 08:00/20:00 h





PARÂMETROS

RESULTADO
VALORES DE REFERÊNCIA*
Concentração plasmática (μg/ml)
30 μg/mL
20 μg/mL
Meia-vida biológica (t1/2β)
15 horas
6 a 10 horas
Clearance biológico (Clr)
0,40 ml/min/kg
0,65 ml/min/kg
Volume de distribuição (Vd)
0,65 L/kg
0,45 L/kg
*Rang e Dale Farmacologia 6 ed.
Goodman e Gilman, As bases farmacológicas da terapêutica 9 ed.
 medicinanet.com.br
 www4.anvisa.gov.br

Método Analítico em Cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE-UV).


INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS (diante faixa de referência)
Resumo dos dados obtidos e estimados do laboratório para o clínico responsável:
Concentração plasmática elevada em função de acúmulo de teofilina referente à meia-vida aumenta, onde o paciente é portador de ICC, acarretando em diminuição do débito cardíaco, fluxo sanguíneo renal e clearance. Depuração plasmática e volume de distribuição relativamente reduzidos.
 
  
Responsável: Danielly Galdino; Nataly Miranda


segunda-feira, 23 de abril de 2012

 CASO CLÍNICO DIGOXINA

A. M. C. 78 anos, sexo feminino, casada, pesa 65 kg e tem 1,60 de altura, moradora do município de Atalaia-AL. Em exames de rotina foi observado alterações em seu eletrocardiograma, sendo confirmado pelo ecocardiograma (um exame mais especifico) o quadro de arritmia cardíaca. Para o tratamento, foi prescrito digoxina 0,125 mg uma vez ao dia. (Um glicosídeo cardíaco, onde a detecção da toxicidade ainda é uma consideração importante no diagnóstico diferencial das arritmias e/ou sintomas neurológicos e gastrintestinais). A paciente seguia o tratamento corretamente, porém ao descobrir a traição do esposo, entrou em depressão e começou a apresentar episódios de amnésia, e como não se lembrava se havia tomado o medicamento, acabava por ingerir 2 comprimidos ao dia. Por volta de 7 dias tomando o dobro da dose prescrita a paciente deu entrada na emergência apresentando mal estar, delírio, fadiga, visão embaçada, náusea, vômito, aumento de resposta ventilatória à hipóxia, arritmias ventriculares e atriais, sintomas característicos de intoxicação por digoxina. Seu cardiologista de imediato solicitou um exame de sangue (radioimunoensaio) com urgência para confirmar a suspeita de intoxicação e iniciar o monitoramento terapêutico. De posse do laudo abaixo, médico prescreveu o antídoto Fab intravenoso (com base na quantidade de digoxina no plasma) e iniciou o monitoramento cardíaco.



LAUDO DE RESULTADO DE EXAME
  CONTROLE TERAPÊUTICO DE DIGOXINA
  HOSPITAL GERAL DO ESTADO DE ALAGOAS

Paciente: A. M. C.           Sexo: feminino
Idade: 78 anos                 Data de admissão: 01/04/2012
Peso: 65 Kg                     Leito: 204
Altura: 1,60 m
Coleta de sangue/data: 01/04/2012
Expedição do resultado/data: 01/04/2012


Via de administração oral       sim (x)  não ( )
Dose total diária: 0,125 mg/dia                Esquema terapêutico:0,125  mg uma vez ao dia
Início do tratamento: 2 meses                   Horário da administração: 15:00 hs

     PARÂMETROS
       RESULTADOS
VALORES DE REFERÊNCIA
Meia-vida biológica (t1/2β)
55 horas
36 – 48 horas
Volume de distribuição (Vd)
2 L/kg
4 -7 L/kg
Concentração plasmática
5 ng/ml
1-2 ng/ml
FONTE: GOODMAN AND GILMAN, As bases farmacológicas da Terapêutica, 10.ed. MacGraw-Hill, 2005

Método analítico: Radioimunoensaio


INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS (diante da faixa de referência)
Resumo dos dados obtidos e estimados do laboratório para o clínico responsável:
Concentração plasmática elevada compatível com o acúmulo de digoxina em função da meia-vida prolongada e  volume aparente de distribuição muito reduzido.

Data de expedição: 04/04/2012  
Responsável: Izadora Izidoro, Mayara Canuto e Mariana Santos



domingo, 22 de abril de 2012

MONITORIZAÇÃO TERAPÊUTICA



Relato do Caso Clínico

       Paciente M. J. S., 33 anos, 77 kg, 1,80 m, residente na cidade de São Paulo há alguns meses iniciou um quadro de episódios convulsivos tônico-clônicos, seguidos de confusão mental temporária, espasmos musculares esporádicos porém contínuos, intensa fadiga e tontura. Foi diagnosticado epilepsia generalizada. Seu neurologista inicia esquema terapêutico com fenobarbital 50mg três vezes ao dia, sendo responsivo e tolerável por via oral, em razão do comprometimento de múltiplos acessos periféricos ocorridos meses antes (o que inviabilizou a escolha dessa via). Por ser um fármaco de baixo índice terapêutico, iniciou-se monitorização terapêutica, visto também a gravidade do caso. Realizou-se coleta de sangue periférico a fim de analisar a farmacocinética, utilizando-se do método analítico de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE-UV). Os resultados constam na tabela abaixo.




segunda-feira, 9 de abril de 2012